Você já se perguntou como funciona o código de barras? Essa tecnologia está presente no mundo há décadas, mas ainda é desconhecida por muitos. Nós todos já vimos como é: o operador de caixa passa o código sob um leitor e recebe várias informações sobre o produto escaneado – mas afinal, como essa decodificação ocorre?
Falando de maneira bem resumida, tudo o que o leitor faz é identificar, de forma precisa, a diferença de espessura das barras no código – isso soa meio óbvio, mas a maneira como tudo acontece acaba sendo interessante: o laser presente nos leitores incide uma luz sobre as barras; elas, por sua vez, refletem essa mesma luz para um sensor, que as identifica e as associa a um número conforme a sua espessura.
Esses números podem ser catalogados de diversas formas; porém, para facilitar o processo, existem órgãos internacionais em diversos países que definem o que cada número significa.
No Brasil, a divisão brasileira do GS1 é o órgão responsável por catalogar os códigos
Difícil de entender? Bom, vamos a um exemplo: digamos que a terceira barra de um código determine o fabricante do produto. Em uma determinada mercadoria, essa barra tem o valor ‘5’; é justamente aí que entram os órgãos de padronização – são eles que dizem o que o valor 5 significa. Isso é importante no caso de produtos importados, inclusive.
Imagine que um produto fabricado nos EUA venha a ser vendido no Brasil. Para que não haja confusão, é necessário que exista a mesma relação entre números e características nos dois países – só assim para um produto X, vendido nos EUA, não chegar aqui identificado como Y ou Z; entendeu?
Os tipos de códigos
O último dígito serve para verificação: é ele que diz se o código está correto